quinta-feira, fevereiro 21, 2019

[Desafio Literature-se] Édipo Rei

Oi, gente!

Esse mês a categoria do Desafio Literature-se foi Tragédia. Foi muito difícil escolher qual seria o livro do desafio porque, sinceramente, eu queria ler todos da lista. Sério! Queria muito ler as obras de Shakespeare, clássico. Entretanto, acho que eu quero ler Shakespeare de uma vez, por isso acabei pegando Édipo Rei, uma tragédia grega que também é clássico.

Não irei fazer uma resenha sobre esse livro, vou apenas expôr a minha experiência lendo o gênero.

Sófocles (495 a.C. - 406 a.C.) nasceu e morreu em Atenas, na Grécia, e foi um dos maiores intelectuais da antiguidade clássica. Autor prolífico e consagrado em seu tempo, produziu cerca de 120 peças das quais restaram conservadas apenas sete, entre as quais, Antígona, Ajax, Electra e Édipo Rei, talvez a mais célebre de todas as tragédias. 
Atormentado pela profecia de Delfos, de que iria matar o pai e desposar a mãe, Édipo tenta – inutilmente – fugir de seu destino...

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Queria ler essa tragédia há muito tempo por conta de Freud. Não sei se vocês sabem, mas ele desenvolveu uma teoria em cima desse livro chamado Complexo de Édipo. Esse complexo é uma fase do desenvolvimento psicossexual de uma criança em que o menino sente atração pela mãe. Sim, é muito bizarro, mas é legal ao mesmo tempo. Podemos dizer que o conhecidíssimo Norman Bates sofria dessa complexo? Creio que sim (falei isso só para vocês terem uma base).

"Mas Ana, por que você está dizendo tudo isso?". Digamos que Édipo casou-se com Jocasta, sua mãe, e matou o seu pai Laio, rei de Tebas. Antes de Édipo nascer, Laio recebeu uma profecia do Oráculo de Delfos que dizia que seu próprio filho o mataria e casaria com a sua mãe. Por isso, ao nascer, Laio decide abandoná-lo para morrer.


Eu sabia que ler uma tragédia não seria tão fácil, ainda mais porque seria a minha primeira experiência com o gênero. Porém, me surpreendi. Acho que o meu breve conhecimento sobre a história foi fundamental para a minha compreensão. Pensei que a tragédia teria uma escrita mais difícil, mas não foi isso o que eu encontrei aqui. Li a obra em menos de uma hora, o que achei incrível.

Temos a presença constante dos deuses gregos. Esse livro foi escrito por volta de 427 a. C. e é muito interessante ler algo fora da nossa realidade e perceber que os deuses eram constantemente consultados como se eles vivessem juntos dos humanos.

Esse livro trouxe vários questionamentos para mim. Será que Édipo podia mudar dessa situação? Ou será que tudo já está escrito nas estrelas (ou em qualquer outro lugar) e que não temos como fugir do nosso destino? A gente nunca vai saber se o destino existe e, se sim, se podemos modificá-lo.

Ler esse livro foi uma experiência interessante por conta da mitologia inserido nele. Não sei como Sófocles teve essa ideia, mas o contexto incestuoso foi interessante demais. Eu tenho um grande fascínio por essa história por conta do Complexo de Édipo, de Freud, e ler essa tragédia só me deixou ainda mais encantada. É uma obra rica, e creio que para quem ama tragédias e um pouco de psicologia, é uma boa opção de leitura.
Ah, gente, não desistam de mim! Comecei a universidade e estou me adaptando ainda, por isso não postei muito nesses dias. Porém, não desisti do blog. Em breve eu irei fazer mudanças no layout e no nome, aguardem! <3 Até mais!


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